dicas

Alimentação Infantil

Sugestões de sobremesas simples e saborosas para o bebê



Todos nós sabemos que a papinha mais saudável para o bebê é aquela preparada em casa. Só assim você conhece a origem dos ingredientes e pode dar o alimento fresquinho e cheio de nutrientes para a criança. Quanto menos industrializados você oferecer para o seu filho, menor a chance de problemas nutricionais, como obesidade e desnutrição. E quando o assunto é sobremesa? O que as crianças podem comer?
O açúcar, por exemplo, não deve ser oferecido aos bebês até dois anos de idade. Após esse periodo ele deve ser consumido em pequenas quantidades e em raros momentos. O leite condensado, por exemplo, tem uma quantidade enorme de açúcar, por isso deve ser evitado. Mas tudo bem oferecê-lo a uma criança de dois anos uma vez por mês, desde que ela não exagere.
Para ajudar as mamães na hora de preparar sobremesas, a nutricionista Mara Cristina Miranda, do Empório da Papinha, elaborou docinhos saborosos para os bebês. Mais saudáveis, as sobremesas de frutas podem ser servidas diariamente. É importante que sejam preparadas em quantidades pequenas e consumidas no mesmo dia para que estejam bem saborosas e nutritivas.


Papa de Manga

Recomendada para: bebês a partir de seis meses
Rendimento:1 porção
Ingredientes:
Uma manga média
Uma xícara de chá de água
Modo de preparo:
Lave a manga e descasque-a. Corte-a em pedaços e coloque em uma panela. Acrescente a água. Deixe cozinhar em fogo baixo e bata em um liquidificador ou mixer. Deixe esfriar. Coe, se quizer.
Papa de Banana
Recomendada para: bebês a partir de seis meses
Rendimento:1 porção
Ingredientes:
Uma banana
Uma xícara de chá de água
Modo de preparo:
Descasque a banana e corte-a em rodelinhas. Coloque os pedacinhos em uma panela com a água. Deixe cozinhar por 15 minutos. Retire do fogo e bata com um mixer. Deixe esfriar antes de servir.
Misturinha de Frutas
Recomendada para: bebês a partir de oito meses
Rendimento: 1 porção
Ingredientes:
Meia banana
Meia manga
Uma xícara de chá água
Modo de preparo:
Descasque a banana e a manga. Separe metade de cada fruta e corte-as em pedacinhos. Coloque-os em uma panela junto com a água. Deixe cozinhar por 15 minutos. Retire do fogo e bata com um mixer. Deixe esfriar.

Fonte: UOL Mulher
Blog Laranjeiras Kids


Dicas para um Carnaval seguro com as crianças 

Durante o Carnaval não dá para relaxar com a segurança das crianças.

Tanto durante as viagens, em locais públicos ou na hora de escolher a fantasia    mais adequada para seu filho, é preciso estar atento e tomar alguns cuidados para que acidentes não atrapalhem o seu feriado.

Confira as dicas da Ong Criança Segura:


Trânsito e locais públicos

-Nos feriados, o fluxo de veículos aumenta e pode acontecer mais acidentes. Por isso, não se esqueça de transportar a criança sempre no bebê conforto, na cadeirinha ou no assento de elevação, seja nas estradas ou nas rodovias;

-Esteja atento às festas de rua, bastante movimentadas.
No meio da comemoração, a criança pode se afastar sem que os adultos percebam;

-Outro locais que merecem supervisão de perto são praias ou piscinas. Fique sempre por perto e não deixe a criança sem bóia ou colete salva-vidas.

Fantasias

-Escolha fantasias feitas de tecidos leves, arejados (como o algodão) e que sejam fáceis de vestir. Uma boa opção é reaproveitar peças que você tenha em casa.

Se a criança tiver menos de 3 anos, dê preferência para aquelas sem adereços soltos, como cintos, faixas ou cordões, para evitar sufocamento.

Evite, também, roupas com lanças ou detalhes pontiagudos, que podem cortar e ferir. No caso de fantasias com capas, estas não devem ultrapassar a altura da cintura da criança. Assim, ela não corre o risco de cair;

-Arremessar confetes é muito divertido. No entanto, se jogados em grande quantidade, podem causar sufocamento. Pelo mesmo motivo, evite também roupas com muitas lantejoulas, que podem se desprender facilmente das roupas;

-Ao pintar o rosto das crianças, utilize produtos antialérgicos e atóxicos para evitar irritações de pele e intoxicações;

-As máscaras de material sintético também representam riscos. Elas devem se encaixar corretamente no formato do rosto da criança para não impedir a respiração. Os elásticos fixadores das máscaras também podem ferir a criança;

-As crianças adoram brincadeiras com balões de látex e bexigas. Mas fique atento, pois as sobras de bexigas estouradas podem representar riscos de sufocamento;

-Os pais não devem estimular os filhos a brincar com objetos que imitam armas de fogo. Eles podem despertar a curiosidade da criança para o uso de armas reais.

Fonte:Simone Tinti
 Revista CRESCER

 TESTE DO CORAÇÃOZINHO                                            


Mãe e pai devem ter conhecimento de testes importantes para detectar doenças logo após o nascimento do filho e assim poder tratá-las o quanto antes. Os mais famosos são: teste da orelhinhateste do pezinho e teste do olhinho. Exames simples que aumentam as chances de cura caso diagnosticados logo no começo da vida. Mas há um novo teste que pode ajudar ainda mais os bebês na busca de uma melhor qualidade de vida: o teste do coraçãozinho.

Antes de explicar como é feito o teste do coraçãozinho, vamos recapitular os outros exames. O teste do pezinho é o mais conhecido, podendo avaliar se o bebê tem doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê.

Outro tipo é o teste da orelhinha, que pode detectar se o bebê tem alguma perda auditiva. O exame pode prevenir algum problema no desenvolvimento da fala e linguagem. Há também o teste do olhinho, que pode encontrar algum risco para a cegueira infantil.

O teste do coraçãozinho pode até salvar a vida de bebês que nascem com defeitos cardíacos. Se trata na verdade de uma pulseira que mede a concentração de oxigênio no sangue e que detecta problemas no coração antes mesmo de aparecerem sintomas. O lado bom: leva menos de 5 minutos. Geralmente, um a cada 130 bebês pode apresentar alterações cardíacas congênitas, como buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca.

Em algumas maternidades no Reino Unido, o teste do coraçãozinho possibilitou a detecção de 75% das alterações cardíacas. Juntamente com outros métodos pré e pós o nascimento, como ultrassonografia e ecocardiograma, a probabilidade de detecção subiu para 92%.

O problema é que esse teste é pouco difundido no Brasil. O Hospital São Luiz, em São Paulo, é um dos poucos que realiza exames desse tipo. No entanto, caso os pais queiram que o filho seja submetido ao exame, o pequeno necessita de atestado medico antes de chegar aos testes. Geralmente, os hospitais fazem diversos exames cardíacos no recém-nascido, e não somente do coraçãozinho, encarecendo o exame. Portanto, um exame pode variar entre R$ 100 e mais de R$ 1.000.

A descoberta precoce de problemas cardíacos congênitos é muito importante para a realização de cirurgias rápidas e precisas. Sem esse teste o bebê pode receber alta sem que as anomalias congênitas do coração fossem encontradas, o que poderia agravar sem auxílio médico.

Alguns hospitais no Brasil já realizam esse teste. Pergunte e peça para o seu médico a realização da triagem neonatal completa com os testes do pezinho, orelhinha, olhinho e coraçãozinho.

Bruno Rodrigues
guiadobebe.com.br

   BRINQUEDO INCENTIVA CRIATIVIDADE                       


Crianças que tem contato com brinquedos e jogos educativos se desenvolvem melhor. A constatação é de um estudo de caso realizado no Instituto de Psicologia (IP) da USP pela professora e psicóloga Paula de Souza Birchal. “O incentivo à exploração lúdica é enriquecedor para diversos aspectos da formação como a criatividade e comunicação. Não fazê-lo é privar a criança de um crescimento realmente completo”, afirma a pesquisadora. Nas creches, na maioria das vezes as professoras se assumem como responsáveis pela saúde física das crianças, mas isso não é o suficiente. Paula acredita que possibilitar o senso lúdico durante a formação é essencial para que se alcance o desenvolvimento integral dos pequenos.
O contato com os brinquedos
Com a ajuda de suas alunas colaboradoras, Paula desenvolveu um método de análise que se baseava na filmagem do contato das crianças com os brinquedos. O plano piloto era inserir o kit no ambiente de berçário e estudar as reações das crianças diante daqueles novos objetos e verificar se a ludicidade era significativa nas condutas afetivas delas. A captura de imagens ia desde o momento em que a criança se via diante do brinquedo, passando pelos primeiros contatos, até o momento em que ela o abandonava e seguia para outra atividade.
Ficou clara a necessidade de um esforço para que as crianças consigam se desenvolver mais e melhor. Os brinquedos são uma grande oportunidade para isso porque favorecem a expressividade. “Depois de entrar em contato com as imagens, vi o quanto privamos as crianças desse significativo desenvolvimento. A exploração lúdica abre um novo universo para todas elas.”
A carência de pessoal também se mostrou evidente. “As professoras cuidam das crianças fisicamente, mas é preciso um maior preparo no sentido de trabalhar seu senso lúdico”. O espaço físico deve ser repensado de modo a permitir que as crianças explorem novas atividades e estabeleçam novos desafios.
Professora Paula de Souza Birchal - email: pbirchal@pucminas.br

  A GRAVIDEZ E SEU BICHINHO DE ESTIMAÇÃO            



A descoberta da gravidez é um fato que traz emoções, ansiedade e expectativas. No caso das proprietárias de cães, também podem surgir algumas preocupações. Como será a relação com o cão dali para frente? Ele poderá conviver com a gestante? Quais serão os limites que deverão ser respeitados no contato com o pet?
Há algum tempo, a primeira sugestão de muitos médicos, em relação a grávidas e animais, era de limitar o contato totalmente, ou mesmo doar o animal. Após diversos estudos, hoje já se sabe que não é necessário tomar atitudes tão drásticas, e é possível, sim, uma convivência harmoniosa entre a proprietária e seu cachorro, mesmo durante a gestação.
No entanto existem alguns cuidados que devem ser colocados em prática, não só durante esta fase de gestação, mas durante toda a vida do cão:
  • Manter limpo o ambiente do animal: evite deixar fezes ou urina, pois além de contaminantes – ainda mais se o cão pisar e ficar passeando pela casa – podem atrair mosquitos, vetores de doenças.
  • A saúde do seu cachorro deve estar em dia: seguir corretamente o programa de vacinação e vermifugação, segundo o veterinário responsável. Oferecer alimentos de qualidade, próprios para cães e água limpa e consultar o médico veterinário sempre que perceber algum problema, mesmo que pequeno.
  • Sempre que limpar o local em que o cachorro fica, ou brincar com ele, lave as mãos em seguida.
Os locais da casa em que o cão terá acesso também devem ser estudados. Limitar repentinamente o ambiente e a convivência com pessoas pode estressar seu cachorro, e ele pode desenvolver problemas comportamentais relacionados à ansiedade. O ideal é adaptar o pet aos poucos aos novos limites da casa. Por exemplo: caso a opção seja por não deixar o cachorro ter acesso ao quarto do bebê, comece a acostumá-lo com isso já na fase da gestação, para que ele se adapte a nova realidade.
É bom também acostumar o cão a pequenas frustrações, em relação a atenção dos proprietários. Não faça todas as vontades do seu animalzinho, ele perceberá que, de vez em quando, mesmo com a presença de pessoas no ambiente, ele não terá toda a atenção. Quando o bebê chegar, ele já estará condicionado.
Cães muito ativos ou barulhentos requerem auxílio de um profissional, para serem ensinados a latir menos e transferir sua ansiedade para brinquedos que possam ser destruídos, ou passeios, por exemplo. Aulas de adestramento ajudam e muito nesses casos.
Conforme o avanço da gravidez, alguns movimentos ficam difíceis. Dessa forma, a limpeza do ambiente, os passeios e brincadeiras mais ativas ficam comprometidos. O ideal é ensinar e delegar para outro membro da família a fazer essas atividades, mas de maneira gradativa, para que o cão se acostume com as mudanças sem traumas.
Caroline Serratto
Zootecnista, escritora e adestradora


 PRÁTICA DE ESPORTES DURANTE A GRAVIDEZ           
A prática de exercícios físicos durante a gravidez  é recomendada  como forma de aumentar o bem estar durante os nove meses de gestação, ajudando a evitar alguns problemas típicos, como a dor nas costas da gestante por exemplo. Pesquisas recentes comprovam que o risco de diabetes gestacional é muito menor em gestantes ativas. Com o exercício, aumenta a produção de endorfina, hormônio que esta ligado ao bem-estar, e também melhora a oxigenação do organismo, o que reforça o sistema imunológico da mãe e do bebê. Depois de uma sessão equilibrada de exercícios, você se sente mais equilibrada, tem um sono restaurador e ainda garante a boa forma para o parto.

Entretanto é importante saber que há modalidades esportivas particularmente recomendáveis para o período de gestação e outras, de maior impacto e risco, que podem ser prejudiciais. Mesmo que você já seja esportista, o ideal é primeiro conversar com seu médico para definir se haverá alguma restrição.

Entre as modalidades mais indicadas para gestante estão a natação, hidroginástica, yoga
e caminhadas.
 
  • Natação: a articulação do quadril é exercitada, enquanto você relaxa a base da bacia sem esforço. Esse tipo de movimento acaba sendo importante para preparação ao parto, bem como exercícios de respiração.
  • Hidroginástica: fortalece a coluna e a base da bacia, além de relaxar os músculos com os exercícios de baixo impacto.
  • Yoga: Ajuda no trabalho postural. Os exercício de respiração tem uma ação calmante e o corpo e carregado com novas energias.
  • Caminhada: Um dos melhores exercícios para as gestantes, porque ela ajuda a manter a forma sem sobrecarregar joelhos e tornozelos. É também uma atividade física que pode ser realizada ao longo dos nove meses da gestação e um dos jeitos mais garantidos (e baratos!) de começar a se exercitar para aquelas que levavam uma vida mais sedentária.
É muito importante praticar esportes dentro dos limites do seu corpo e também é importante que você sempre se sinta bem durante e após a atividade. Ouça os sinais do seu corpo, e caso tenha alguma fraqueza ou tontura, hemorragias, falta de ar ou enjôos, converse com seu médico a respeito.


 BISFENOL - A:                                                                     
PERIGO NAS MAMADEIRAS E PLÁSTICOS?                


Os contaminantes químicos estão causando dano às pessoas. Por isso, milhares de defensores de saúde no mundo, ativistas ambientais e grupos de aleitamento materno estão pedindo a eliminação de substâncias tóxicas do meio ambiente.

Pesquisas recentes, por exemplo, têm demonstrado que o Bisfenol-A (BPA), um composto utilizado na fabricação do policarbonato - plástico transparente e rígido - pode estar relacionado a diversos problemas de saúde.

Tal produto é amplamente encontrado em embalagem para alimentos, no interior das latas, revestimento de recipiente de leite, mamadeiras, tubulação plástica e até mesmo seladores dentais.

Segundo estudiosos, o aumento do risco é identificado, quando o produto com BPA é exposto ao calor, quer seja no microondas ou por receber líquidos aquecidos, além de lavado com detergentes fortes.

O Bisfenol-A faz parte de uma lista de disruptores endócrinos, substâncias prejudiciais à saúde que imitam hormônios como o estrogênio modificando o seu funcionamento.

O estudo Toxic Baby Bottles, publicado em fevereiro de 2007 pelo Environment California Research and Policy Center, revela que mesmo em pequenas quantidades este produto químico pode provocar doenças, tais como: alterações do sistema imunológico, aumento da próstata, diabetes, hiper-atividade, infertilidade, obesidade, puberdade precoce e câncer da mama.

Deste modo, é fundamental que o consumidor identifique um número presente em todas as embalagens plásticas. Geralmente ele está gravado no seu fundo, identificando o tipo de plástico utilizado em sua composição e sua indicação, ou não, de reciclagem.

O plástico de número 7 (ou as letras PC) é considerado o que traz maior risco de libertar Bisfenol A.

Eis algumas instruções para diminuir o contato do seu neném com o bisfenol-A:

1. Compre mamadeiras sem a substância bisfenol-A ("Livre de Bisfenol-A" ou "Bisphenol-A Free"). A identificação deve ser encontrada no fundo do produto = plástico número 7.

2. Não aqueça a mamadeira de plástico no microondas ou em banho-maria. Primeiro esquentar em um recipiente de vidro ou porcelana e, posteriormente, passar para a mamadeira.

3. Deixe o alimento o mínimo possível dentro do recipiente

4. Dê preferência à mamadeira de vidro, contudo, fique atento no ato do seu filho manuseá-la.

5. Depois da esterilização:
          a) Esperar o recipiente esfriar;
          b) Lavar em água corrente com sabão biodegradável;
          c) colocar o alimento na mamadeira.

Fonte: Isabela Antunes Joffe - Sócia do Mundo Verde.
Correspondente do site Mundo Verde e Informativo em Nova York.


 OS MEDOS INFANTIS                                                       


Parece haver competição entre a mídia para ver quem dará a notícia mais tenebrosa e em primeira mão. Com isso, a criança fica totalmente exposta às cenas mais chocantes, sentindo-se indefesa e fragilizada, principalmente quando percebe o terror estampado na face dos adultos e em seus comentários.

Para a criança, a descoberta do mundo traz muitas incertezas e ameaças. Tudo é muito novo e, portanto, desconhecido. Por este motivo, necessita tanto do acolhimento dos pais, com compreensão e amor nos momentos de angústia e de medo.

Os temores surgem desde o nascimento e vão mudando durante a evolução infantil, porque a criança vai agir de acordo com as vivências passadas, boas e más. Sendo assim, começam quando o bebê não se sente bem amparado no colo, ao ouvir ruídos altos e repentinos.

Entre sete e doze meses, o bebê pode sentir medo ao se deparar com estranhos ou em situações e coisas que não lhe são familiares.

Entre dois e três anos, o medo de animais, lugares escuros, separação dos pais, estímulos intensos como sirenes, trovões, bem como, máscaras e fantasias muito coloridas, como de palhaços e papai noel, que não fazem parte do seu dia a dia.

Interessante ressaltar que é mais comum o medo do escuro ocorrer após os três anos e quanto mais idade mais se acentua, fazendo com que a criança se perceba mais vulnerável e menos confiante para enfrentá-lo.

Sem serem superprotetores, os pais podem e devem ajudar seu filho a superar seus medos, incentivando-o a expressar seus sentimentos, demonstrando confiança em que conseguirá força e coragem  para isso. Vale ressaltar que, para o sucesso do empreendimento, os pais também precisam lidar com seus próprios medos e controlá-los.

Não se pode ignorar que o medo exagerado provoca infelicidade e sofrimento, atrapalha o desenvolvimento emocional da criança e tampouco tentar evitar que ela se depare com o objeto temido. Gradualmente, pode-se aproximá-la dele, respeitando sempre o limite imposto por ela, sem trauma, e preferencialmente tentar quando outra criança de idade equivalente estiver perto do objeto, sem demonstrar medo.

Não se pode esquecer que o medo também é benéfico, uma vez que nos afasta do perigo real. Mas a criança pequena, entre dois e três anos, vive num mundo todo seu, mágico, onde tudo é possível e onde não consegue discernir a realidade da fantasia. Desta forma, os pais devem estar sempre alertas para evitar que se machuquem, porque a curiosidade própria da idade vai fazê-la se envolver em situações mais arriscadas.

Muitos medos vão se perder pelo caminho com o passar do tempo e com a maturidade. Conforme a criança se acostuma e passa a confiar no ambiente que a cerca, vai se sentindo mais capaz, com mais recursos internos para superar certos temores.

Se os eventos que a traumatizaram permanecerem num passado cada vez mais distante, ou seja, se não se repetirem, o medo poderá enfraquecer aos poucos. Mas não é tão simples assim. O sucesso depende do tipo de personalidade da criança, dos pais, do ambiente em que ela vive também.

Muitos pais evitam contar histórias para seus filhos, pois creem que as bruxas, os monstros, irão intensificar os medos infantis.

Enganam-se, uma vez que os contos de fadas oferecem à criança alternativas para lidarem com seus temores, pois as fadas e os príncipes sempre aparecem  para destruir o mal.

Para que a criança se fortaleça e se sinta menos impotente e vulnerável, é preciso que os pais incentivem-na a transpor obstáculos em geral, elogiando e valorizando cada conquista sua.

Mas lembrem-se: sem cobranças, sem apressar o desenvolvimento natural, sem antes a criança sinalizar que está preparada para o sucesso e, principalmente, para o fracasso momentâneo.



A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL NA GRAVIDEZ        

O corpo da mãe é a única fonte de crescimento para a saúde do feto. As condições e as práticas de alimentação materna afetam o desenvolvimento dos dentes e das gengivas, por isso é muito importante que a gestante tenha um cuidado especial com sua saúde e alimentação.
A partir da sexta semana, após a concepção, inicia-se a formação dos dentes de leite, e uma alimentação saudável, rica em cálcio e fósforo, é bastante benéfica durante a gravidez, pois aumenta a probabilidade do bebê ter dentes e gengivas saudáveis. Para a mamãe, durante a gravidez os cuidados com a escovação devem ser redobrados, pois as mudanças hormonais nesse período  podem aumentar a sensibilidade da gengiva, podendo ocasionar doenças.  A visita ao dentista deve manter a periodicidade, porém, no primeiro trimestre é proibido o uso de raio-X (que também devem ser evitados durantes toda gestação).

Cuidados com o bebê
O leite materno é muito importante no primeiro ano de vida do bebê. A sucção do seio é um exercício importante para o desenvolvimento da boca e dos dentes, além de criar hábitos corretos de deglutição  ( ato de engolir)  e futuramente para a mastigação.Se não for possível amamentá-lo, deve-se usar mamadeira com bico anatômico.
Nunca adoce o leite, água, sucos ou chás (mel e açúcar mascavo também contém açúcar que provocam cáries). Proceda a limpeza da boca do bebê com fralda ou gaze limpa umedecida com água filtrada após cada mamada. Nunca leve a boca os utensílios que serão usados para alimentar a criança, evitando assim a transmissão de bactérias. Lembrando sempre de verificar a temperatura dos alimentos antes de dá-lo a criança.

Nascimento dos dentes
Quando os dentes começam a nascer, a criança pode ficar inquieta, rejeitar alimentos, levar constantemente a mão e objetos a boca, babar constantemente e chorar sem motivo aparente. O primeiro dente costuma aparecer por volta dos 6 meses. Geralmente até os 3 anos de idade todos os 20 dentes de leite já nasceram. Os permanentes nascem, aproximadamente, aos 6 anos.


Dentes de leite
As crianças possuem 20 dentes de leite, que apesar de caírem, são muito importantes. Eles auxiliam na articulação das palavras e no desenvolvimento dos maxilares e músculos da face da criança. Além disso, orienta a posiçãocorreta e mantémo espaço para o nascimento dos dentes permanentes.

Primeira visita ao dentista
Antes mesmo de nascer o primeiro dente de leite, a criança já deve fazer sua primeira visita ao dentista. Assim os pais serão orientados sobre a saúde bucal da criança.
 
Iniciando a escovação e o uso do fio dental
A higiene bucal deve começar antes mesmo do nascimento do primeiro dente da criança. Após cada mamada limpe a boca da criança com fralda ou gaze umedecida com água filtrada. Depois do nascimento do primeiro dente de leite a escovação deve ser feita com uma escova macia de cerdas macias aos as refeições e antes de dormir.
Até os 2 anos de idade a criança já deve estar com hábito de escovar os dentes. Deixar a criança ver o adulto escovar os dentes estimula o hábito. Até os 9 anos de idade a escovação deve ser acompanhada pelos pais. O uso do fio dental inicia-se por volta dos 2 anos de idade. Os bons hábitos de higiene bucal são essenciais para a crianças crescer com dentes saudáveis e fortes.

Durante a infância é essencial ter uma alimentação saudável e balanceada que proteja os dentes de cáries e doenças da gengiva.

Dra. Fabiana Franco Borges
Cirurgiã Dentista – CRO-GO 5634



  Você conhece o teste do pezinho?

  Com algumas gotas de sangue do pé do recém-nascido, é possível detectar uma série de doenças que demoram para manifestar sintomas. Graças ao exame, é possível iniciar o tratamento precocemente e evitar patologias graves, capazes de provocar danos irreversíveis.

Para que você entenda a importância desse exame simples, que protege o seu bebê,  separamos as dúvidas mais freqüentes.

 Como é feito o teste do pezinho?
Com a retirada de algumas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido. É importante que a coleta ocorra em torno de 48 horas depois do nascimento, quando o bebê já está recebendo leite, e antes de ter alta do hospital.

O exame é obrigatório em maternidades públicas e privadas?
Sim, o teste do pezinho é obrigatório em todas as maternidades brasileiras, tanto públicas quanto privadas. A diferença é que os hospitais particulares, normalmente, oferecem outras opções de teste do pezinho, que têm capacidade para diagnosticar uma gama maior de doenças raras.

Quais doenças o exame é capaz de diagnosticar?
Em sua versão básica, o teste do pezinho diagnostica quatro patologias metabólicas e genéticas: a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme (e demais doenças do sangue) e a Fibrose Cística.

Qual é a importância do teste do pezinho?
O exame é fundamental para diagnosticar precocemente algumas doenças que ainda não apresentam sintomas. Quando essas patologias demonstram os sintomas, já pode ser tarde e os danos são irreversíveis. Com o teste do pezinho conseguimos fazer o diagnóstico precoce para já iniciar o tratamento. Se não tratadas a tempo, as doenças podem causar prejuízos à qualidade de vida do bebê.



Edineia Vaciloto Lima, neonatologista da Pró-matre paulista, em São Paulo.


Por que usar a almofada de amamentar?                           


Durante o importante período de amamentação, a almofada ajuda as mamães a encontrar a posição correta para o bebê mamar, pois, se mal posicionados, eles podem puxar os mamilos, causando fissuras ou irritação na sensível pele da região.
Com a almofada é possível descansar os braços e pescoço, reduzindo o estresse provocado pelas horas seguidas e constantes de amamentação, quando as mães ficam naturalmente inclinadas sobre seus filhotes, mesmo sem perceber. A almofada ainda permite um ajuste seguro e confortável do bebê ao corpo da mãe.

Nos primeiros meses o bebê pode relaxar e curtir a almofada, mesmo quando ele não estiver no colo da mãe.

Após os 6 meses, a almofada de amamentar também é uma aliada do bebê quando ele começa a querer engatinhar. Debruçado sobre ela, o pequeno aprende a coordenar braços e pernas fortalecendo os músculos para, finalmente, conseguir engatinhar.

 A partir dos 9 meses a almofada também ajuda o bebê a manter o equilíbrio e a sentar.

Cida Barros – Revista Casa e Ambiente Bebê


 ALIMENTAÇÃO ATÉ OS 4 ANOS DE VIDA                        

RN AOS 6 MESES – ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO

O aleitamento materno deve ser exclusivo sem adição de outro tipo de alimento. A introdução de alimentos complementares antes dos seis meses não são vantajosos, podendo, inclusive, haver prejuízos à saúde da criança, podendo causar maiores episódios de diarréia, doenças respiratórias e má absorção de ferro e zinco.
O aleitamento materno tem muitos benefícios para seu bebê, entre eles, menor número de mortes infantis, menos crises de diarréia, evita infecção respiratória, evita crises de alergias, melhor nutrição, reduz risco de hipertensão e obesidade, reduz riscos de câncer de mama na mãe, maior vínculo afetivo entre mãe e filho e melhor qualidade de vida.




6 A 1 ANO – INICIANDO A ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR


Este período você deve introduzir aos poucos a alimentação complementar, mantendo o leite materno, pois ele ainda trará muitos benefícios ao seu bebê. Nesta faze seu bebê gastará mais energia e consequentemente vai precisar de um suporte nutricional maior para ter o crescimento adequado.
A introdução adequada dos alimentos complementares nesta fase da vida auxilia na prevenção de doenças como desnutrição, anemia, obesidade, pressão alta e diabetes, entre outras doenças.
A fase de introdução da alimentação complementar é muito importante, pois neste momento a criança começa a formar seus hábitos alimentares, oferecendo alimentos diferentes de acordo com a aceitação da criança, estes alimentos devem ser oferecidos da forma em que a criança consiga mastigar, ou seja, caso a criança não tenha dentição os alimentos deve ser em formas de papinha e a consistência deve ser modificada de acordo com o crescimento do bebê. Estas refeições devem ser feitas de acordo com os horários da família.
Aos seis meses a alimentação deve ser servida em forma de papinha doce (frutas) ou salgadas (batata, cenoura, mandioquinha salsa, entre outros).

• 1 ano de idade:
A alimentação de seu pequeno pode ser igual a alimentação da família, porém com pouco tempero.

• 2 anos de idade:
CUIDADO: não deixe seu filho trocar as refeições principais pelo leite materno. As mamadas deverão ser oferecidas em períodos contrários aos das refeições.
LEMBRE-SE: Nunca ofereça o leite materno logo após as refeições, pois o cálcio existente no leite inibe a ação do ferro dos alimentos.

2 A 4 ANOS – GARANTINDO O CRESCIMENTO SAUDÁVEL


Para garantir o crescimento e o desenvolvimento conquistados até agora, é necessário continuar alimentando corretamente seu filho. A partir dos dois anos de idade, a continuidade do aleitamento materno fica a seu critério, pois o papel de proteção e de nutrição mais importante já foi cumprido.
Lembre-se de que os hábitos alimentares continuam em formação, portanto, quanto mais natural for o preparo do alimento, mais saudável ele será para a criança. Nessa idade é comum que a criança tenha alterações no apetite, podendo variar de um dia para outro. Não se preocupe, tente não forçar a criança a comer fazendo chantagens como oferecer prêmios ou dar castigos como, por exemplo: “Se você comer a cenoura, ganha um chocolate” ou “Se você não comer tudo, irá agora para cama sem TV”, isso fará com que a criança comece a fazer chantagens com você.
A introdução de outros alimentos deve ser feita com sabedoria, apresentando apenas alimentos saudáveis e naturais ao seu filho, lembrando que o hábito da família faz o hábito do seu filho, portanto não adianta pedir que ele tome suco natural se você toma refrigerante.

A prática da alimentação saudável deve ser considerada desde a amamentação materna.

Vamos fazer juntos crianças saudáveis.

Liliane Perette
Nutricionista - CRN 8 – 6649/P
                                                                                                            Bebê da foto: Ciara Peretti

 
  Remédios naturais para a cura das assaduras
 Assaduras é um incômodo rotineiro para os pequeninos e também para os pais. Além de remédios como pomadas para assaduras, também existe a possibilidade de você fazer um remedinho caseiro para aliviar esse incômodo. Os remédios caseiros não são apenas seguros para a pele do bebê, mas também proporcionam um alívio mais rápido do que as pomadas convencionais.
A primeira dica é que quando o bebê fica com assadura, evite o uso de sabonetes na hora do banho. No banho morno, experimente adicionar um pouco de aveia, isso já é um primeiro passo para iniciar o alívio desse incômodo.
Após o banho, é muito importante deixar a parte irritada muito bem seca, para isso, use um secador de cabelos na área, lembrando que é bom ter muito cuidado para não acabar queimando a pele do seu baixinho, além da sensação ser muito mais agradável do que sentir a toalha esfregando a parte irritada.
Deixe a criança pelo menos uma hora sem fralda, pois assim acelera o processo de cicatrização. Ao trocar as fraldas sujas, tenha grande cuidado com qual material você vai limpar o bebê, alguns produtos contém álcool causando um grande incômodo para o bebê. Use bolas de algodão embebido em água corrente para remover a sujeira. Algumas mamães optam por usar emulsão de óleo de oliva.
Você pode fazer em casa, coloque algumas gotas de água em uma colher de sopa de azeite e misture até ficar homogêneo e cremoso. Aplique na área afetada cada vez que trocar de fralda.

  Ofurô de bebês

Ofurô do bebê é a mais nova forma de deixar os pequenos mais relaxados e garantir noites de sono mais tranquilas. O contato com água morninha, além de ser agradável, remete ao bebê memórias intra-uterinas de bem-estar e como conseqüência, ele fica mais calmo.
Além de relaxar a musculatura, também ajuda a minimizar cólicas e irritações. A posição no balde recria o ambiente materno e seu formato proporciona segurança para o bebê, já que com o avanço da gestação o ambiente intra-uterino fica cada vez mais reduzido. Sendo assim, as laterais do balde oferecem segurança, lembrando as paredes do útero.

A água aquecida complementa essa memória do bebê. Por esses motivos, você pode substituir o banho na banheira pelo balde, oferecendo relaxamento e bem-estar ao invés de stress que muitas vezes geram crises de choro.




Como usar o ofurô

 
Use um balde próprio para o banho com água na temperatura entre 35 e 37 graus (temperatura igual ao ambiente intra-uterino), em um ambiente tranquilo, acolhedor e com iluminação baixa. Se quiser pode até colocar uma música calma e baixinha, o bebê vai adorar! Lembre-se de colocar pouquinha água, pois assim que o bebê submergir a água ficará na altura dos ombros.
Coloque o bebê aos pouquinhos, deixe-o sentir a água com os pezinhos e lentamente coloque-o em imersão até a altura dos ombros. Com uma das mãos você poderá segurá-lo pela nuca, enquanto a outra apóia no queixo. Quando a água começar a esfriar é hora do banho terminar, Ah, não estranhe se o bebê tirar uma sonequinha no balde!
Fique de olho na temperatura da água, apoie o balde em uma base firme e estável. As bordas não devem conter frisos para proteção do bebê e não deixe o bebê sozinho no balde.

E lembre-se, este é um momento de carinho entre a mamãe, ou o papai, e o seu pequenino.
 
  Colo deixa o bebê mal acostumado?

Pode-se dar colo sempre que a criança chorar?
O colo é um jeito inteligente que a natureza inventou de dar ao bebê conforto e amor, do mesmo jeitinho que era dentro do útero. É isso mesmo, quando seguramos um recém-nascido no colo, damos contenção, segurança, calor, e o bebê tem a possibilidade de ouvir bem de pertinho aquele som tão conhecido – o coração da mamãe.
Por isso ele pára de chorar.
O que caracteriza o nascimento de uma criança é o corte do cordão simbiótico, mãe para um lado, bebê para outro. Esse é o parto fisiológico.
Mas a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo "resolve" todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora .
Portanto, podemos abusar do colo durante os primeiros meses, até mesmo porque daqui a muito pouco tempo ele vai para o chão brincar e dificilmente retorna ao colo.
Mas segurar seu filho no colo exige técnica, não é de qualquer jeito. Ele precisa estar bem aconchegado, confortável, seguro, mas sem estar apertado, próximo a mãe. É importante que exista o contato olho no olho; o recém-nascido precisa ver a sua mãe, pois é para ela que vai sorrir pela primeira vez e é dela que vai receber seu sorriso de resposta, tão importante para estabelecer sua primeira forma de comunicação que vai determinar sua relação com as pessoas pelo resto da sua vida. Criança que sorri e não recebe o sorriso resposta da mãe, desiste...
Bebê que chora no berço está solicitando ajuda, não necessariamente quer colo, às vezes só uma palavra de conforto, uma mão amiga para tocá-lo....
Dar colo ao seu filho é dar amor. É ensinar a primeira e a mais importante forma de comunicação dos seres humanos: afeto.
Abraçar é aceitar, é uma forma de dizer o quanto ele é bem-vindo, amado e desejado .
Através do colo você pode plantar a semente de um mundo mais compreensivo e humano.
Clarice Skalkowicz Jreissati

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