domingo, 15 de janeiro de 2012

BISFENOL - A: PERIGO NAS MAMADEIRAS E PLÁSTICOS?

Os contaminantes químicos estão causando dano às pessoas. Por isso, milhares de defensores de saúde no mundo, ativistas ambientais e grupos de aleitamento materno estão pedindo a eliminação de substâncias tóxicas do meio ambiente.

Pesquisas recentes, por exemplo, têm demonstrado que o Bisfenol-A (BPA), um composto utilizado na fabricação do policarbonato - plástico transparente e rígido - pode estar relacionado a diversos problemas de saúde.

Tal produto é amplamente encontrado em embalagem para alimentos, no interior das latas, revestimento de recipiente de leite, mamadeiras, tubulação plástica e até mesmo seladores dentais.

Segundo estudiosos, o aumento do risco é identificado, quando o produto com BPA é exposto ao calor, quer seja no microondas ou por receber líquidos aquecidos, além de lavado com detergentes fortes.

O Bisfenol-A faz parte de uma lista de disruptores endócrinos, substâncias prejudiciais à saúde que imitam hormônios como o estrogênio modificando o seu funcionamento.

O estudo Toxic Baby Bottles, publicado em fevereiro de 2007 pelo Environment California Research and Policy Center, revela que mesmo em pequenas quantidades este produto químico pode provocar doenças, tais como: alterações do sistema imunológico, aumento da próstata, diabetes, hiper-atividade, infertilidade, obesidade, puberdade precoce e câncer da mama.

Deste modo, é fundamental que o consumidor identifique um número presente em todas as embalagens plásticas. Geralmente ele está gravado no seu fundo, identificando o tipo de plástico utilizado em sua composição e sua indicação, ou não, de reciclagem.

O plástico de número 7 (ou as letras PC) é considerado o que traz maior risco de libertar Bisfenol A.

Eis algumas instruções para diminuir o contato do seu neném com o bisfenol-A:

1. Compre mamadeiras sem a substância bisfenol-A ("Livre de Bisfenol-A" ou "Bisphenol-A Free"). A identificação deve ser encontrada no fundo do produto = plástico número 7.

2. Não aqueça a mamadeira de plástico no microondas ou em banho-maria. Primeiro esquentar em um recipiente de vidro ou porcelana e, posteriormente, passar para a mamadeira.

3. Deixe o alimento o mínimo possível dentro do recipiente

4. Dê preferência à mamadeira de vidro, contudo, fique atento no ato do seu filho manuseá-la.

5. Depois da esterilização:
          a) Esperar o recipiente esfriar;
          b) Lavar em água corrente com sabão biodegradável;
          c) colocar o alimento na mamadeira.

Fonte: Isabela Antunes Joffe - Sócia do Mundo Verde.
Correspondente do site Mundo Verde e Informativo em Nova York.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Cuidado com a diarreia


Com as festas de final de ano, muitas vezes acabamos viajando com nosso delicado bebezinho, tirando ele da rotina saudável do dia a dia e o deixando com o risco de algumas doenças. A mais comum entre elas é a diarreia.
O bebê está sem vontade de comer, está amuadinho, fazendo cocô aguado e reclama por causa das cólicas, ele pode estar com diarreia. A palavra assusta, mas a diarreia é comum em bebês com menos de um ano e pode ser tratada numa boa.
A diarreia do seu bebê pode ser causada por diversos fatores, como infecções intestinais, intolerância a algum tipo de alimento, por vermes, bactérias, vírus, entre outros. Há também quem diga que o bebê tem diarreia quando os dentinhos estão nascendo, na realidade, o cocô fica mais molinho pela quantidade de saliva que o bebê produz e engole nessa época, mas não é uma diarreia.
A maior preocupação em casos de diarreia é a desidratação. Os principais sintomas da desidratação são: boca seca, volume baixo de urina, choro sem lágrimas, sonolência e moleza. Por ter baixa resistência, os bebês abaixo dos três meses de idade tem mais propensão a ficarem desidratados.  A melhor dica para quem quer prevenir a desidratação é dar bastante água ao seu bebê e complementar a hidratação com soro caseiro.
Atenção, mamães: se a diarreia durar mais de dois ou três dias ou se o seu bebê apresentar sangue nas fezes, muito enjoo, perda de peso ou sinais de desidratação, é importante procurar o médico o mais rápido possível. Dependendo da gravidade do quadro, a desidratação pode causar até a morte do bebê. Hidratar bem a criança com soro caseiro e consultar o pediatra aos primeiros sinais é sempre a melhor solução.

SORO CASEIRO:
Hoje em dia, em postos de saúde atendidos pelo SUS, é distribuído o Soro de Reidratação Oral, um pacotinho com a uma solução a base de açúcar e sal em pó, para ser diluído em 1 litro de água. Essa solução deve ser consumida em 24 horas. Passado esse tempo, deve-se jogar fora e preparar uma nova.
O Ministério da Saúde recomenda que quem não tem a solução pronta, tente pelo menos conseguir a colher-padrão, para não errar a medida. Em casos de emergência, dilua em 1 litro de água filtrada ou fervida uma colher de café de sal (3,5g) e duas colheres de sopa de açúcar (40g de açúcar).

Fernanda Segantini